Mercado do Bolhão | Painéis Azulejares
NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA
O Mercado do Bolhão é um dos centos nevrálgicos da baixa portuense. Projetado pelo arquiteto Correia da Silva, que estudou em Paris, a sua traça é marcada pelas referências da arquitetura da “École de Beaux-Arts”, assumindo-se como um edifício de estilo neoclássico, tardio. Possui planta retangular, com pátio central e dois eixos, no sentido transversal e longitudinal a definir as entradas. Possui galeria coberta de dois pisos. As coberturas são revestidas a placas de ardósia tipo “escama” e apresentam volumes retangulares sobre a cumeeira, com o mesmo tipo de revestimento de quatro águas para ventilação. Funcionalmente, o comércio tradicional de estabelecimento insere-se na parte exterior do edifício, mantendo-se no interior o comércio espontâneo de mercado. O nome advém do facto de ter existido naquele local um regato que formava uma espécie de bolhão de água.
A funcionar desde 1914, foi encerrado, entre maio de 2018 e setembro de 2022, para obras de recuperação e reabilitação, cujo projeto tem autoria do arquiteto Nuno Valentim. Nesse contexto, o objeto de intervenção são os painéis azulejares publicitários da Sociedade Comercial Abel Pereira da Fonseca, realizados pela Fábrica Aleluia, e alusivos a duas marcas de vinho (Sanguinhal Branco e Menagem).
Informação reproduzida e com adenda da entrada individual do SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitetónico [Autora: Isabel Sereno, 1996] Mercado do Bolhão. IPA.00005473 [disponível em www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5473 – consulta a 12/10/2022].
Projeto | Mercado do Bolhão | Painéis Azulejares |
Proteção | Monumento de Interesse Público |
Localização | Porto |
Ano | 2022 |
Serviço(s) | Azulejo |
Estado | Concluído |