NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA

Monumento nacional desde 1931, a igreja de S. Pedro insere-se na construção gótica regional dos finais do século XIII de caracter funerário, onde existe um despojamento decorativo marcante em comparação com o típico gótico da mesma época. Teve como fundadores Fernão Rodrigues Redondo e sua mulher D. Marinha Afonso, senhores de Arganil durante o reinado de D.. Dinis, e que aí pretendiam ser sepultados, o que, por razões desconhecidas, acabou por não acontecer. A igreja-capela sepulcral de São Pedro de Arganil é, desta forma, uma das poucas construções de carácter funerário que recorrem a um modelo planimétrico dito paroquial, com corpo de três naves e cabeceira tripartida.

A construção é feita de blocos irregulares com predomínio de calhau grosso rolado, com exceção para os cunhais, aberturas e arcos que são de cantaria, feita na sua maior parte em arenito local. A escultura que representa S. Pedro, em calcário, é do final do século XV.

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